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Parada Musical de Bandas

  Parada Musical de Bandas A Sociedade Filarmónica Oleirense fez 131 anos de existência. Para celebrar a efeméride organizou, e bem, uma parada musical para a qual convidou três bandas filarmónicas de localidades próximas: Unhais da Serra, Louriçal do Campo e Nisa. Para além dos habituais atos institucionais próprios destas celebrações, a Filarmónica Oleirense, no final da tarde, quis brindar os oleirenses com uma magnífica parada musical, que teve o seu ponto alto numa arruada, em que participaram as bandas convidadas e a banda anfitriã, com todos os seus elementos sabiamente distribuídos por naipes, emprestando um invulgar ar festivo às ruas da vila. Nesse garboso desfile foi entoada a peça musical “Oleiros em Marcha”, do compositor Vitor Resende. De seguida, frente ao edifício da Câmara Municipal, foi executada em uníssono a peça “Vila de Oleiros”, de Valdemar Sequeira. Trata-se de uma composição musical muito acarinhada pelos oleirenses, mas cuja letra terá se ser alterad...

Marchas Populares

  Marchas Populares Desde há uma dezena de anos que o Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros organiza nesta terra as Marchas dos Santos Populares, à semelhança do que acontece em Lisboa e noutras localidades do país. Nelas participam várias instituições locais, que trabalham durante alguns meses, o melhor que sabem e podem, para apresentar coreografias animadas com músicas marciais tradicionais. Nos últimos anos, a convite da organização, tem participado também no evento o Rancho Típico de Vila Nova, da Freguesia de Cernache (Coimbra), que se apresenta sempre de forma vistosa, em cuja exibição se evidencia até um certo profissionalismo, e que, por isso, atrai gente de fora. De todos os grupos participantes merece especial destaque a marcha do Infantário da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros, que, certamente, ficaria em primeiro lugar se houvesse alguma forma de concurso ou competição entre os grupos. Trata-se de uma representação, talvez inédita, em que os marchantes s...

Passeio dos Seniores

  Passeio dos seniores   Desde há alguns anos que a Junta de Freguesia de Oleiros-Amieira organiza com êxito um passeio anual para a população idosa da freguesia. Este ano teve lugar nos dias 21 de maio e 4 de junho e decorreu entre Vila Nova da Barquinha e Vila Velha de Ródão. A experiência de edições anteriores permite que a organização do evento seja cada vez mais aprimorada, como se tem verificado e o passeio deste ano, sem qualquer dúvida, o veio confirmar. Como tem sido habitual, esta ação repetiu-se em duas datas diferentes para dois grupos diferentes, a fim de evitar, ao que se supõe, um elevado número de participantes no mesmo dia, e assim facilitar o serviço organizativo. Referir-me-ei nesta crónica apenas ao passeio da segunda data, no qual participei. Manhã bem cedo, os cerca de 200 participantes foram distribuídos por 4 confortáveis autocarros, cujos lugares foram atribuídos por sorteio à entrada de cada viatura. Assim, de forma ordeira e sem atropelos, ...

Tulipeiro

  Tulipeiro Há dois anos, ao iniciar este blogue, dissertei um pouco sobre o tulipeiro ( Liriodendron tulipifera ) que se encontra na margem esquerda da Ribeira de Oleiros, a cerca de 200 metros a jusante da Ponte Grande. Nunca é demais chamar a atenção para esta magnífica árvore, pela sua imponência e pela beleza das suas flores. Quem a visitar nesta altura do ano encontrá-la-á vestida de invulgares folhas quadrilobadas e vistosas flores amareladas em forma de taça, que fazem lembrar tulipas, e daí, o nome vernáculo da árvore ‒ tulipeiro. Estas flores não são abundantes, mas vale a pena procurá-las na frondosa copa e apreciar os maravilhosos detalhes da sua morfologia externa.   Sugiro ainda um passeio pelas redondezas, onde podem ser observadas variadas plantas ripícolas em floração, e ouvir o murmurejar tranquilizante das águas da ribeira. Maio de 2025. Alcino Alves    

Atividade lúdica em Oleiros

  Atividade lúdica em Oleiros   Decorreu ontem, nas Devesas Altas, uma ação lúdica designada por “Vale Tudo”, organizada pela Associação Pinhal Total, essencialmente destinada à juventude, e que consistiu em diversas atividades com bicicletas, trotinetas e “skates”. No final da tarde, o público em geral foi brindado com uma gincana automóvel e espetaculares piruetas com uma bicicleta motorizada. Foi um lindo espetáculo   em que os “pilotos” daquelas máquinas mostraram a sua perícia e habilidade acrobática. Alguns membros da própria Associação mostraram também a sua audácia e espírito arrojado, enfrentando os desafios dos próprios “pilotos”, embora de forma passiva. A par de todas estas atividades, havia também “comes e bebes” para os mais famintos e sequiosos, ao som de música condizente, emprestando um ar festivo àquele belo espaço cedido pelo Município para o efeito. Foi, de facto, uma boa maneira de dar uso ao recinto das Devesas Altas, com excelentes condições par...

Dendrofobia autárquica

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 , como todq Dendrofobia autárquica Quem terá tido a ideia peregrina de mandar desmembrar algumas magníficas árvores que ladeiam a rua José Esteves Garcia (antiga Estrada Nacional), mais precisamente na Cova dos Pinheiros, em Oleiros? Por que lhes deceparam o fuste, quando a tendência natural daquelas espécies é para o crescimento vertical, não havendo sequer quaisquer linhas aéreas (telefónicas ou de distribuição de eletricidade) que possam ser afetadas? Foram mutilados quatro graciosos álamos e um imponente plátano. Foi dito que se tratava de uma poda! Ora, segundo as mais elementares regras de silvicultura, as podas, quando necessárias, fazem-se no final do inverno, e não às portas do verão, quando todas as árvores se apresentam cheias de folhagem. Além disso, não são aceitáveis podas tão radicais como aquelas.  Também há 3 ou 4 anos foram abatidos, no mesmo local, três majestosos ciprestes, com a alegação de que estavam na iminência de cair, o que não é credível, vis...

Sopas do Mosteiro

Sopas do Mosteiro Decorreu ontem, uma vez mais, a festa das “Sopas do Mosteiro”. Foi uma festa cheia de vivacidade pelo número de visitantes, e pela qualidade e variedade dos produtos oferecidos, a que a freguesia do Mosteiro já nos habituou desde edições anteriores. Todavia, a má acústica do pavilhão agravada pelo deficiente funcionamento da aparelhagem sonora ali instalada, não permitiram ouvir nas melhores condições a atuação de um grupo folclórico e da tuna da Academia Sénior de Oleiros, bem como as breves intervenções de autarcas e dirigentes da associação promotora do evento –   o Grupo Maltêz Desportivo de Mosteiro. As palavras e a música perdiam-se completamente naquele bruaá constante que se ouvia no interior do recinto, que não abrandou, nem mesmo nos momentos das várias intervenções com amplificação sonora. Foi pena.  

Confraria do Cabrito Estonado

  Confraria do Cabrito Estonado Assistiu-se uma vez mais em Oleiros ao desfile dos elementos da Confraria do Cabrito Estonado, agora a propósito do “Festival do Cabrito Estonado e do Vinho Callum”. Perdoem-me os seus defensores, mas aquilo pareceu-me uma parada folclórica de mau gosto, que não reflete qualquer tradição oleirense no que toca a vestimentas, com a agravante, nalguns casos, do uso excessivo de distintivos e emblemas. Acredito que haja motivos válidos para a existência da confraria, mas será que se justifica um aparato tão espampanante? Que critérios presidiram à escolha de tal fardamento? Desconfio que estamos perante um simples caso de mimetismo ou de macaquinhos de imitação. 12.abril.2025.

O Pelourinho de Oleiros

  O PELOURINHO DE OLEIROS        São diversos os objetivos que, ao longo dos tempos, se atribuem aos pelourinhos. Para alguns historiadores são marcos concelhios e símbolos de liberdade municipal, para outros são sinal de tirania e opressão, por aí se fazer justiça, num tempo em que neles se expunham e puniam os criminosos com base no terror e na vergonha pública. Em épocas mais recuadas constituíam um símbolo de jurisdição feudal. Se calhar, os pelourinhos foram tudo isso, variando a função conforme a época.     Aqueles monumentos eram colunas de pedra dos mais variados estilos e feitios, assentes numa base também de pedra, geralmente situados no centro das localidades.    Em Oleiros existiu um pelourinho em frente do edifício da Câmara Municipal, no largo que hoje se denomina Praça da República, mandado erigir no tempo da presidência camarária de João Ribeiro de Andrade, pelos anos de 1824 a 1830, segundo relato do bispo de Angra...

Almoço de coralistas

  Hoje, dia 30 de janeiro de 2025, realizou-se um almoço-convívio do grupo coral da Academia Sénior de Oleiros. Mais uma vez se preteriu o lanche partilhado, que em várias ocasiões congregou os coralistas em amistoso e verdadeiro convívio. Mais uma vez se preferiu uma refeição num restaurante, confinando os coralistas a lugares fixos, em que a presença de muitos até passou despercebida a alguns colegas. Mais uma vez se repetiu uma cantiga grosseira, completamente descabida num restaurante público, onde, certamente alguns dos clientes ali presentes, alheios à festa, se sentiram incomodados com a brejeirice de tão descabelada letra e de gosto duvidoso. Tais cantigas só fazem sentido em locais privados. Será isto um verdadeiro convívio? Assim não!

Equívoco Linguístico

  Equívoco Linguístico      Teve lugar em Oleiros, no passado sábado, no pavilhão Multiusos, um memorável concerto, em que participou a cantora Ana Laíns com a sua banda e a tuna da Academia Sénior de Oleiros.    Durante o ensaio geral da véspera, a maestrina da tuna, não se sabe a que propósito, informou a cantora que havia no coro um elemento que falava Esperanto. Ora, a Ana Laíns, muito interessada nos dialetos e em tudo o que se relaciona com a interioridade do país, e, desconhecendo a existência do Esperanto como língua internacional, pensou que se tratava de um dialeto da região de Oleiros. Entusiasmada com este facto, pediu-me de imediato que anunciasse em Esperanto os títulos das peças que iríamos apresentar ao público no dia seguinte, pedido a que eu acedi com algum entusiasmo também, julgando que a cantora já teria contextualizado essa forma de apresentação, sabendo eu, também, da sua defesa da portugalidade, recusando inglesismos desnecessári...

Ruínas com História

  Ruínas com História    Abundam por aí casas em ruínas, e até lugares inteiros desabitados, em geral como resultado de fenómenos migratórios, ou de famílias que não deixaram descendência direta e as suas casas ficaram desertas. Também há casos de abandono de lugares devido aos incêndios florestais que nos últimos anos têm fustigado a região de Oleiros. São lugares com histórias de gente que por lá passou, e que vale a pena contar, por terem deixado alguma marca na sociedade ou por permanecerem ainda na memória de muitos oleirenses. São essas ruínas que vão ser objeto da narrativa que se segue, apresentada aqui de uma forma simples, mas capaz de suscitar emoções. Covões    É um lugar situado em plena serra da Povoinha, nas proximidades das Feiteiras, de cujas casas restam apenas as pedras basilares de duas habitações e vestígios de terras de cultivo. Por aqui passaram os “Ferradores” ‒ o Manuel e o João – oriundos de Vila Nova de Poiares, perseguidos pelo ...

Novo Miradouro na serra do Moradal

  NOVO MIRADOURO NA SERRA DO MORADAL      O Município de Oleiros, através do seu portal da internet, publicou recentemente uma notícia sobre a conclusão de um miradouro na serra do Moradal, onde se verificam duas incorreções. A primeira prende-se com o título da notícia, que, da forma como está redigido, sugere a ideia de que não existem outros marcos geodésicos na serra, para além daquele junto do qual foi construído um miradouro de tábuas. A segunda repisa uma velha ideia errónea, segundo a qual o miradouro oferece uma vista panorâmica que abrange o Vale do Zêzere. Esta informação não é inédita, pois já foi dada por outros autores. Estes limitam-se a copiar uns dos outros, transmitindo passivamente ideias feitas, sem neles se notar o menor esforço individual de análise. Com efeito, o vale do Zêzere não se vislumbra dos pontos mais altos da serra do Moradal, de onde apenas se enxergam os cumes dos montes que, lá longe, delimitam aquele vale, excetuando o Mosquei...

Futebol Internacional

  FUTEBOL INTERNACIONAL      Já lá vai o tempo em que, a bela ideia de trégua dos Jogos Olímpicos da Antiga Grécia, fazia suspender todos os conflitos entre nações durante a realização da competição. Já lá vai o tempo em que o triunfo nas provas desportivas era apenas compensado com um prémio simbólico – a coroa de folhas de oliveira – e a admiração dos gregos.    O Campeonato Europeu de Futebol, tal como outras competições desportivas internacionais, que deviam ser um acontecimento desportivo saudável e portador de humanismo, não passam de um acicatar de ódios entre povos. Vejam-se as caras façanhudas com os olhos a faiscar fúria, com que se defrontam os jogadores em campo, tal como as dos próprios dirigentes, instalados nos seus postos de observação vociferando impropérios. É um espetáculo deprimente, quando todo ele devia refletir alegria e fraternidade em ambos os campos da competição. Os laivos de xenofobia que extravasam dessa competição vão con...

As incursões nefastas de um javali

  As incursões nefastas de um javali    Não é normal que um javali, cujo habitat são os bosques de abundante vegetação, se aventure a entrar dentro de aglomerados populacionais, mas o meu quintal, em plena vila, tem sido escolhido pelo bicho para as suas incursões noturnas, tendo provocado avultados estragos nas culturas ali existentes.    Vem pela calada da noite, trepa um muro de pedra com mais de um metro de altura, atravessa um quintal inculto de um vizinho e invade todo espaço cultivado da minha horta. Chegado aí, procura os melhores acepipes da sua dieta, vira todos os vasos que encontra pelo caminho à procura de minhocas e de outros pequenos animais que se escondem por baixo, depois de remexer o interior dos vasos para devorar bolbos e tubérculos. Assim, já cometeu a bonita proeza de comer toda a plantação de alho francês e todos os pseudotubérculos de orquídeas silvestres contidos numa trintena de vasos. Entretanto, na sua desvairada procura de alim...

As Lojas de Comércio Misto

  As Lojas de Comércio Misto     Em meados do século XX funcionavam em simultâneo na vila de Oleiros seis lojas de comércio misto. Eram estabelecimentos comerciais, em geral de gestão familiar, mas também os havia com empregados contratados, cujo número nunca ia além de um funcionário.    Nestas lojas vendia-se quase tudo o que os habitantes da terra necessitavam no seu dia a dia: produtos alimentares, doçaria, tecidos, roupa confecionada, calçado, artigos de drogaria e de papelaria, loiça e outros utensílios domésticos, bijuterias, ferragens, vidros, e até materiais de construção. O interior destas lojas estava repleto de produtos para venda distribuídos por estantes que ocupavam todas as paredes e por todos os espaços disponíveis no chão. Até no teto se pendurava toda a sorte de mercadoria, não havendo qualquer critério na arrumação dos produtos. Assim, ao lado de uma bruxa de barro pendurada num prego, podia ver-se um penico, uma panela, ou um par de chin...

Almoço-convívio

  ALMOÇO-CONVÍVIO    Como vem sendo hábito, realizou-se no dia 18 de junho de 2024, um almoço-convívio para remate das atividades da disciplina de Música, do ano letivo 2023/2024, da Academia Sénior de Oleiros.    Pela primeira vez o evento teve lugar num restaurante, ao contrário dos anos anteriores, em que se optava por um lanche partilhado no local dos ensaios. Esta última opção tinha a vantagem de aproximar mais os participantes, para além da abundância e variedade de pitéus com que cada um se fazia acompanhar, como se fosse uma saudável competição gastronómica.    Este ano, porém, alguém se lembrou da opção restaurante, cuja única vantagem é a de libertar os participantes dos trabalhos de preparação das diferentes iguarias. Mas, com esta alternativa perdeu-se a mobilidade e alguma proximidade dos elementos do coro e dos seus dirigentes, distribuídos no restaurante por lugares fixos. Por outro lado, a quantidade exígua de comida no prato, ape...

Qualidade Pantagruélica

  Qualidade Pantagruélica    Abriu recentemente em Oleiros, na Alverca, um novo restaurante, dirigido pela Albertina, num local anteriormente conhecido por “bar do Calado”.    Este blogue não tem por vocação anunciar a abertura de estabelecimentos comerciais, nem tecer considerações sobre o seu funcionamento. Todavia a presente notícia não deixa de se inserir nos seus objetivos, em conformidade com a informação dada neste espaço digital aquando da sua criação, há cerca de um ano.    O salão destinado às refeições da nova unidade de restauração ocupa um vasto espaço com uma decoração sóbria e discreta, mas inteligente, num ambiente convidativo ao deleite gastronómico. É de salientar também a excelente qualidade alimentar, bem como o serviço eficiente e simpático, como pude constatar num evento ali ocorrido, no qual participei, pelo que tenho de dar os parabéns à proprietária do restaurante, recomendando esta casa aos mais exigentes clientes pantag...

Vaidade linguística

  Vaidade linguística   Abriram recentemente na vila de Oleiros dois novos estabelecimentos comerciais, batizados pelos seus proprietários com palavras da língua inglesa. Será que os seus donos não gostam da língua de Camões? Falamos uma língua com 800 anos de história, que não nos envergonha e ombreia com as línguas mais faladas no mundo. Ou será que os seus donos estão à espera de clientela de países anglo-saxónicos? Mas não consta que essa gente passe por esta “terra altaneira”. Portanto, tal atitude só tem uma explicação: pedantismo tosco e vaidade linguística.    Parece que é agora moda usar termos estrangeiros, como se a bela língua portuguesa – “última flor do Lácio” - não tivesse no seu vasto vocabulário os termos necessários para expressar as mais variadas nuances do pensamento humano. É uma língua suficientemente rica, sem ter necessidade de recorrer ao vocabulário estrangeiro. Claro que há termos técnicos relacionados com inovações científicas, que ain...

Picotas, Rodas e Noras

  Picotas, Rodas e Noras    No tempo em que ainda não havia rede pública de eletricidade em Oleiros, a elevação de água dos numerosos poços existentes na vila e arredores, com vista à irrigação de hortas e quintais, fazia-se com recurso à força muscular de animais e até do próprio homem.    A engenhoca milenar, conhecido em Oleiros por picota (também designada por cegonha noutras terras), era a mais simples e rudimentar técnica de elevação de água. Era constituída por uma longa vara de pinheiro ou eucalipto, e tinha um eixo mais ou menos a meio do seu comprimento, em torno do qual basculava, apoiando-se no topo de uma coluna de pedra ou de madeira. Numa das pontas desta vara aplicava-se uma ou mais pedras, suficientemente pesadas, para servirem de contrapeso ao equilibrar um balde cheio de água dependurado da ponta de uma outra vara mais delgada suspensa da vara principal, na extremidade oposta à das pedras. O balde era descido para ser mergulhado na água ...